Será outra cirurgia?

Desde alguns anos atrás estou tendo variações quanto a minha menstruação.
Um mês vem, outro não, apenas sinais, em outros, mais de uma vez. E isso sempre foi um motivo de minha preocupação. Até porque antes da minha cirurgia eu tinha decidido por não mais menstruar. Foi quando a ginecologista que eu havia consultado me sugeriu tomar um hormônio por durante cinco meses, pra ver se eu me adaptava. Correu tudo muito bem. Sem cólicas, sem aquela preocupação de todos os meses. Viajei nas férias, sol, mar, praia. Mas meu peso foi às alturas, mais de 10kg num upa. Fiz a cirurgia e a bendita parecia que tinha regularizado. mas, ledo engano. Não demorou muito e voltou ao que era antes. Esse ano, nas férias de verão, viajei como sempre, mas coincidiu de não estar nos dias. Nesse mês de abril, foi um castigo. Foram 8 dias. E agora em maio, mais oito com direito a cólicas e coágulos, isso tudo num intervalo de menos 25 dias. Ninguém merece. Marquei consulta com outra gineco, precisava dar uma situação definitiva pra esse impasse. Já de cara, conversamos e eu expus meu objetivo, me fez o preventivo, solicitou em seguida além dos exames de rotina. Me solicitou exames de eco transvaginal, ecografia mamária, mamografia e densitometria, esse último pra afastar a hipótese de osteoporose. Consegui marcar todos para o mesmo dia. Tirei folga do trabalho, pois ia aproveitar pra mais tarde consultar com meu cirurgião, Dr Manoel Trindade. O primeiro exame, o resultado saiu na hora, os outros daqui a três dias úteis. Na consulta com Dr Manoel, me pesou, 70kg, muito bom! Conversamos e eu contei a respeito desses exames e da minha consulta com a gineco. Então ele pediu pra dar uma olhada nesse resultado e me orientou a procurar minha gineco o quanto antes pois tinha dado uma alteração, não alarmante, mas importante, a presença de adenomiose, resultado que possivelmente seria necessária uma cirurgia de retirada do meu útero.
Na saída da consulta, tentei marcar, mas, só para dia 11. Na tarde de ontem, dia 24, consultei com gineco do hospital onde trabalho, ele me orientou a aguardar o resultado dos outros exames e me receitou o Ponstan pra amenizar o sangramento. Vou esperar até a consulta com Dra Junia e ver como proceder. Mas eu e o Júlio já estamos conversando bastante a respeito desse assunto, nos preparando pra o que der e vier.

Não aos doces

Porque será que é tão difícil resistir aos doces?
Essa é uma resposta muito difícil de dar. Mas eu, que adoro certas guloseimas posso dizer que me vejo estreita nessas horas (rsrsrs, mais ainda).
Sou convicta de que devo abandonar até a idéia de provar um docinho de vez em quando. Mas quem consegue? As formigas de plantão sabem bem do que estou falando.
Não nego que belisco alguma coisinha, sim. Sou filha de Deus. E pra mim é terrível ficar sem. Adoro chocolates, mas desde a Páscoa que não como. O chocolate na minha condição, mesmo que diet ou light, tem muita gordura, e isso acarreta que me dá enjôo, cólica, me deixa ansiada. Hoje quando tenho vontade de adoçar a boca, provo um pedacinho de cocada branca, uma pequena porção de amendoim crespinho, uma bala que seja. Não me dá sensação de culpa, não. Porque não é todos os dias que faço isso.
                                       
Procuro comer uma fruta, maçã que é o ideal, porque dá a sensação de saciedade. Mastigando, mastigando e daqui a pouco passa. Sendo assim tenho que ter consciência que esse maldoso "vício de comer doces" deve ser banido definitivamente. Não posso tirar meu foco. Agora que estou no caminho certo pra uma melhor qualidade de vida, algo que não posso por tudo a perder pela gula. Devo me acostumar a ficar cada dia mais longe dos doces.                           

Docinhos e salgadinhos de festa (negrinho, branquinho, cajuzinho... esses inhos todos) estão fora definitivamente do meu cardápio.

Feliz Dia das Mães

Amanhã é Dia das Mães. Mas já vou deixar uma mensagem pra nós mamães de todos os dias. Vitoriosas, batalhadoras. Mães postiças, mães de coração, mães amigas, mães do mundo todo. Um forte abraço.

Falando de roupas

Realmente, estou me sentindo a própria. Aquela mulher que tinha receio de vestir alguma roupa justa apertaaaada que às vezes até demorava a entrar, calça então? Nem se fala. Blusa, camiseta, quando eu conseguia vestir, ficava me olhando no espelho um montão de vezes, fazia caras e bocas pra ver se melhorava. Nada feito. Tirava a peça, trocava por outra e nada adiantava. Arrumava o cabelo, quem sabe dava um ânimo. Que nada, o principal estava faltando. O prazer de me vestir, me sentir atraente pra mim mesma. Isso estava me faltando. Hoje, pego qualquer roupa, tudo me cai bem. Lembro até das calcinhas. Tinha algumas modelo tanga que ficava olhando, talvez um dia pudesse me ver nelas. Hoje, escolho conforme a cor. Enfim, posso dizer que o fantasma da obesidade que antes era a minha sombra, não me assusta mais. Sou uma mulher que se admira no espelho com qualquer roupa. Tudo fica bem. As coloridas então, minhas preferidas. Comprei uma jaqueta laranja, acho que é essa a cor, meio coral. Linda! E uma calça legging que vai ficar um arraso! Não vejo a hora de estrear.

 Um bom final de semana a todos...

Uma coisa puxa a outra

Em 2011, lembro que estava com minha menstruação totalmente às avessas. Um mês sim, dois ou três não, três, cinco dias, uma bagunça. Foi quando resolvi dar um basta nisso. Em setembro, marquei uma consulta e pedi orientação da possibilidade de não menstruar mais. A médica me deu Gestinol 28. Tomei por cinco meses. Deu coincidência das minhas férias no Rio. Foi uma maravilha. Por outro lado... Engordei como uma porca. Em tão pouco tempo aumentei mais de 10kg. Foi quando me acidentei e... O resto já contei.
Então, quando voltei a ativa, estava regularizada. Mas não fiz meus exames anuais de rotina: mamografia, preventivo de câncer. Nem ao menos voltei à consultar pra dar satisfação pra médica. Fiquei revoltada. Fiz tratamento pra uma coisa e fiquei pior. Mas até não posso deixar de considerar, porque foi por ter engordado que decidi por fazer a cirurgia. E depois disso, se nada acontecesse, não estaria com esse blog, não é mesmo? E as coisas são bem assim mesmo. Tudo tem causa e consequência, antes e depois, prós e contras.
Só sei que graças a cirurgia retomei minha vida com mais saúde. Superei meus medos e minha vergonha. Hoje, sou outra mulher.
Agora, só falta dar adeus à mais alguns quilinhos e estarei plenamente satisfeita. E vamos à luta!!!

Consulta com gineco

Fui na gineco ontem. Eu até ia postar logo que chegasse em casa, mas acabei fazendo outras coisinhas e quando dei por mim, tava morta de sono. Não pude ver até a metade um filme que eu adoro. Quem não viu, por favor não perca!

"Preciosa, uma história de esperança". É a história de uma adolescente de 16 anos que sofre uma série de privações durante sua juventude. Violentada pelo pai e abusada pela mãe, ela cresce irritada e sem qualquer tipo de amor. O fato de ser pobre e gorda também não a ajuda nem um pouco. Além disto, Preciosa tem um filhoportador de síndrome de Down, que está sob os cuidados da avó. Quando engravida pela segunda vez, Preciosa é suspensa da escola e vai para uma escola alternativa, que possa ajudá-la a melhor lidar com sua vida. Lá Preciosa encontra um meio de fugir de sua existência traumática, se refugiando em sua imaginação.
Foi minha primeira consulta com essa médica. escolhida pelo Julio. Adorei. E o nome caiu como uma luva: Junia. O Julio me disse que escolheu essa por ter o nome da minha grande amiguinha também gastroplastizada.
Me pediu alguns exames. Eco mamária, pélvica, trans vaginal, densitometria (quer afastar toda a suspeita de osteoporose) porque me queixei de menstruação irregular. E falando nesse assunto...

"Né brinquedo não"

Como participante de algumas comunidades relacionadas à cirurgia bariátrica no Facebook, leio bastante. Até porque, gosto do assunto. Desde que me interessei em fazer parte desse "grupo" de gastroplastizados eu procurei me informar o máximo possivel em relação a tudo que diz a respeito. Tipos de cirurgia, como são feitas, alimentação pré e pós operatória, profissionais relacionados, exames solicitados, os hospitais que realizam. Através de depoimentos pude tirar dúvidas quanto ao tempo de espera dos convênios pra autorizar o procedimento. As consequências, isso é muito importante saber. Queda de cabelo! O mal que persegue os gastroplastizados. Eu por exemplo, estou convivendo dia após dia com esse problema, e digo, acabei me acostumando. Antes, me apavorava com a quantidade de fios que vinham a cada penteada, agora, nem a mão passo nos cabelos ao longo do dia, como fazia antes, procurando se vem algum fio perdido pelo caminho ou caído na roupa. O chão do banheiro, então... Nem se fala. Passei loção no couro cabeludo, fiz massagem. Mas é a alimentação que conta, não tem jeito. E por ai vai...