sábado, 29 de junho de 2013

Conta comigo

Liguei pra uma amiguinha do face, Lourdes Regis. Ela fez cirurgia essa semana, estava chegando em casa de alta do hospital. Perguntei como estava se sentindo. Me contou que estava com algumas dores, mas que estava bem. Me perguntou se eu também estive na CTI quando internada pra a minha cirurgia. respondi que sim, que era normal, contei que após a cirurgia precisa-se de mais cuidados, que vinham me ver e tirar meus sinais a todo momento. Me falou do desconforto dos gases. Disse que sempre que pudesse que caminhasse, aos pouquinhos, mas que procurasse fazer, porque ajuda na eliminação dos gases, alivia esse desconforto tão comum. Enfim, fiquei feliz, pois minha amiga me pareceu tranquila, satisfeita por já ter passado pelo procedimento. Querida Lourdes, o primeiro passo já doi dado, agora é fazer tudo direitinho. Rever seu médico, nutricionista e mais alguém da equipe que está te acompanhando nas consultas de rotina, tirar suas dúvidas, esclarecer tudo que quiser saber. Se alimentar conforme foi prescrito, tomar as vitaminas, e todos os cuidados necessários, inclusive se exercitar. O que precisar estou aqui e no face pra te ajudar nessa longa caminhada que estamos juntas pra vencer com satisfação.
Isso serve pra qualquer um dos meus amiguinhos e amiguinhas dos grupos do face os quais eu faço parte.
Eu fiz minha cirurgia e procuro aprender com as experiências de todos. Leio muito, matérias em revistas, sites, blogs, depoimentos, comentários à respeito, tudo o que me cair nas mãos é bem vindo. Por isso me sinto a vontade em conversar com quem quiser saber. O que não sei, procuro me informar. Pois estamos nessa luta diária por uma melhor condição de vida. A nossa saúde é prioritária.

Cirurgia Plástica? Já?

Calma, calma... Que vou contar tudinho... Aiiiinda não, está bem?
Ontem, tinha saido no horário do meu intervalo de lanche pra trocar um echarpe que comprei na Associação dos Funcionários daqui do Hospital, e na volta encontrei o Dr Sandler, médico cirurgião que me indicou para o Dr. Manoel Trindade à fazer a cirurgia bariátrica. De frente pra ele, abri meus braços e recebi um caloroso: "Oi guria, nem tinha te reconhecido!". Pra mim, foi muito bom, demais. Nos falávamos pelo telefone, ele sempre me perguntando quantos kg eu já havia perdido, como eu estava, me aconselhava a sempre me cuidar, me alimentar certinho. Me vendo de perto, se surpreendeu. Conversamos, me disse que eu estava muito bem, quantos kg o Dr. Manoel calculou que eu chegaria. Também me aconselhou a procurá-lo no ambulatório que vai me examinar pra ver a quantidade de pele que está sobrando pra me encaminhar ao Dr. Antônio, cirurgião plástico, logo em seguida. "Mas então, não é cedo, doutor?" Perguntei. Então, ele me disse que já vou estar sendo supervisionada até chegar a hora e pra eu saber como me preparar. Não é o máximo?
Estou com 68kg. Já fico imaginando a minha plástica, devo perder mais alguns. Menos essa pele, que fica sobrando da barriga, a que o Dr. Sandler chama de "barriga de avental"... Vou ficar enxutinha. Felicidade é pouco. Obesa, nunca mais! Achei essas fotos aqui na internet, olha só...
Vou tirar uma minha mais ou menos nesses moldes, pra ver como fico e como vou ficar.
                                    Essa aqui mostra o desenho das incisões, muito interessante

Barriga de avental, que nome, hein? Mas que combina, combina... rsrsrsr

quinta-feira, 27 de junho de 2013

O auge

Essa não poderia deixar passar em branco. Sábado passado foi a glória.
Estava de olho numa jaqueta nova, dessas de couro coloridas. Eu queria mesmo era uma de cor burgundy, aquele vermelho escuro, tipo vinho que está na última moda. Saimos mais cedo de casa, porque estaria de plantão no Hospital à tarde. Eu e o Julio a cata pelo centro da cidade, andarilhar até achar a bendita jaqueta. Percorremos diversas lojas, inclusive lojinhas de fábrica e tudo o que eu escolhia, experimentava uma, duas, três, levava todas ao provador, e saia com a mesma cara de quando entrava com elas nos braços. Ao final dessa aventura, fui para o trabalho e o Julio me disse que passaríamos no Shopping na saída pra ver se conseguíamos comprar a bendita jaqueta. E justamente no Shopping, mais precisamente na C&A eu achei o modelo que me caiu feito luva. Uma pretinha básica, lindérrima que vou postar a foto logo em seguida. E o que foi o melhor... Numa das lojinhas que estive na manhã, a vendedora me deu um modelo que só não comprei porque realmente não era aquela, porque o forro dela era cheio de borboletas. Porque se dependesse do que ela me disse, estaria com ela já no meu guarda-roupas: "Essa ficou linda, tu é bem magra..." disse ela. Tamanho M é o teu tamanho. Rsrsrs

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Essa sou eu

Dia de feira, lá vou eu às compras...

Uma das minhas paixões

Dia dos Namorados

                                                                         TIM, TIM...

Viver é isso

Essa semana começou com uma reunião no Hospital onde trabalho, aproveitei e tirei umas fotos.
 Amei essa montagem, mostra minha felicidade nessa nova etapa da minha vida. Me divirto, vou a festas, com muita vontade de viver. Meu sorriso é radiante. Essa é aprova disso. A vida da gente é uma só, então se temos a oportunidade de uma melhor condição, porque não aproveitar, não é mesmo?

sábado, 8 de junho de 2013

Sustinho básico

Essa semana transcorreu tudo na  normalidade, sem alterações a não ser um dia pela manhã que o Júlio me serviu o café, pois tinha que dar uma saída. Duas bolachas integrais com uma ponta de geléia light de morango e uma fatia fina de ricota light, mais meia xícara de leite morno com café. Só que acho que colocou um pouco a mais de café. Comi as bolachas, depois terminei tomando o café com leite. Levantei pra trocar de roupa e me lavar, quando senti algo estranho. Um enjôo repentino que me levou rapidamente ao banheiro. Baixei a cabeça no vaso, e mandei ver. Mas o máximo que saiu foi essa dose de café que tomei mesmo. Cheguei a ficar de olheiras, meu rosto ficou desfigurado. Quando pensava que ia parar, levantava a cabeça e começava de novo. As misturas não se deram bem. Agora já sei e não me atrevo mais a beber. Já avisei o Júlio.

Medo

Como não falar do medo que nós persegue? Companhia constante.
É uma sensação inicial desde quando entramos na sala da primeira consulta.
O médico conversa, explica a técnica, pede os exames, nós já estamos decididos a fazer a cirurgia, mas mesmo assim sentimos aquela ansiedade.
Até porque ouvimos falar de um bocado de coisas a respeito. Na televisão passa de tudo. Gente que tentou todas as maneiras e se deu bem de uma forma ou outra, gente que fez dieta direitinho, gente que fez dieta da moda porque acha que aquela artista fez e se deu bem, gente que passou fome pra perder alguns quilinhos, se entupiu de chás ou comprimidos ditos milagrosos, gente que se matou fazendo academia pra perder aquela gordurinha que estava atrapalhando o visual, gente que desorganizado nos horários pensa que está fazendo tudo direito, mas ledo engano, acaba por se prejudicar e mesmo assim bota culpa no nutricionista que não deu a dieta certa.
Enfim, nesses casos tambem está o medo. Porque muitos após todo um processo, se cansaram não fazendo como deveriam, e o fantasma da obesidade volta a rondar. Então aquela insegurança de não saber o que fazer mais pra reduzir as medidas. O tempo vai passando, o peso aumentando, e a indecisão. O que fazer?
Esgotadas todas as tentativas, endócrino, nutricionista para uma reeducação alimentar, aliados à exercícios físicos, ao menos caminhadas diárias de no mínimo 30 minutos, vamos aos fatos...
Obesidade Mórbida, constatada e não tem mais jeito. Aliada às chamadas comorbidades.
Muitos pacientes obesos sofrem de comorbidades, ou seja, as doenças que decorrem da obesidade, que são: Hipertensão arterial, Diabetes tipo 2, Hipercolesterolemia, Apnéia do sono, Insuficiência cardíaca, Artroses de quadril e joelhos, Obstrução arterial (ex. coronárias, carótidas, etc.). Essas doenças geram muitas consultas médicas, exames, medicamentos e internações. Além do paciente sofrer com a doença ele também precisa arcar com grande gasto de tempo e dinheiro. Essas comorbidades causam a mortalidade precoce nos obesos. Outro aspecto que também merece consideração é o "sofrimento psicológico" causado pela obesidade. Alguns pacientes tem dificuldade para andar, passar na roleta do ônibus, sentar em poltronas de cinema ou avião, comprar roupas e até mesmo de fazer sua higiene pessoal. sem falar na discriminação social dificultando relacionamentos sociais e afetivos, além de dificultar a vida profissional em alguns casos.
Na pratica quantificamos o grau de obesidade conforme o IMC (Índice de Massa Corporal). Trata-se de uma conta matemática onde dividimos o Peso (Kg) pelo quadrado da altura (m).
Exemplo:
Peso = 130 Kg e Altura = 1,72 m
IMC = 130 / 1,72 x 1,72 = 43,94 Kg/m2, sendo assim:

IMC até 25 Kg/m2 = normal
IMC entre 25 e 30 = Sobrepeso
IMC entre 30 e 35 = Obeso tipo 1
IMC entre 35 e 40 = Obeso tipo 2
IMC entre 40 e 50 = Obeso Mórbido
IMC entre 50 e 60 = Super Obeso Mórbido
IMC acima de 60  = Super super Obeso Mórbido
Considera-se que atualmente o único tratamento eficaz para o obeso mórbido seja a cirurgia bariátrica.
Falaremos disso mais adiante...

sábado, 1 de junho de 2013

Roupas

Estou atualizando meu guarda roupas. Vida nova merece roupas novas, calçados, acessórios, tudo lindo e nas cores da moda. Amo a cor salmão, meio laranja, meio tudo de bom.
Sou vaidosa, e agora que estou podendo tenho todo o direito.
Acho engraçado, quando me olho no espelho fico fazendo caras e bocas. Quando uso legging, aparecem meus contornos bem definidos, inclusive aquela fenda entre as pernas. Sim, porque agora minhas coxas não encostam mais uma na outra. Rsrsrsr. Quando que eu esperava que fosse ver isso?
Em matéria de calçados, o estranho é que agora que posso, o salto alto não me sinto mais a vontade de usar. Sapatilhas tem sido as minhas preferidas. Tenho várias.
Echarpes, mantas. Recebi no face um link que tinha mais de 40 variedades de amarrações. adoro porque completam as minhas produções.
Hoje, chovendo, quando fui escolher (encho a boca quando digo essa palavra) a roupa pra trabalhar, peguei meu casaco de couro que assim como o sobretudo, ficou laaaargo em mim. Acabei vestindo o sobretudo, porque o frio exigia.